Para muitos milhares de usuários de estatinas, o mundo é uma névoa… LITERALMENTE. Enquanto são levados à cirurgia para remover as cataratas, eles podem ainda ouvir a frase familiar soando nos seus ouvidos:
“Os benefícios são maiores que os riscos.”
A verdade é que as estatinas são, de modo geral, SÓ risco. Elas já foram ligadas à diabete, danos aos rins e músculos, à depleção de vitaminas e nutrientes essenciais, perda de memória e outros problemas.E agora os pesquisadores canadenses revelaram outra situação surpreendentemente ruim: elas podem estar roubando também a sua visão!
De acordo com um novo estudo, a partir do momento que você começa a usar estatinas, o seu risco para cataratas aumenta exponencialmente por quase 30%! Isso significa que você tem mais probabilidade de desenvolver cataratas do que evitar um enfarte ao consumi-las!
E isso,meu amigo é a própria definição dos riscos maiores que os benefícios!
Nem isso evitou que as “ovelhas médicas” continuassem a falar sobre aqueles benefícios praticamente inexistentes. Aliás, segundo um oftalmologista, suas chances de desenvolver cataratas na medida em que envelhece seriam próximas de 100%, então seria melhor que você continuasse tomando aquelas estatinas porque “é do seu melhor interesse”. Ledo engano!
Eis um ótimo exemplo dos cegos conduzindo os cegos!
É claro que todos estão em risco de desenvolver cataratas, da mesma forma que estamos todos em risco para todas as doenças existentes, incluindo o câncer, a diabete e doenças cardíacas. Mas esta não é nenhuma razão para você incrementar o seu risco em 30% a mais, concorda?
Na verdade, você deveria estar se esforçando para REDUZIR os seus riscos. E você pode começar conversando com o seu médico sobre criar um plano para parar de tomar aquelas estatinas perigosas. Os seus olhos precisam de colesterol para funcionar corretamente! Fique atento!
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Referências bibliográficas:
- JAMA Ophthalmology September 19, 2013
- British Medical Journal May 20, 2010; 340:c2197
- Applied Physiology, Nutrition and Metabolism 2011 Oct;36(5):598-607
- American Journal of Cardiovascular Drugs 2008;8(6):373-418
- New England Journal of Medicine November 9, 2008