Você já deve ter notado que o famoso bacon, um alimento admirado por muitos, é basicamente gordura. O que talvez você não saiba é que 50% dessa gordura é monoinsaturada, consistindo, principalmente, em ácido oléico (um tipo valioso encontrado no óleo de oliva). Ainda 3% dessa gordura é ácido palmítico (monoinsaturado com valiosas propriedades antimicrobianas) e, aproximadamente 40% é gordura saturada. Essa quantidade de gordura saturada pode preocupar as pessoas que têm verdadeira fobia por gordura, mas é preciso entender que ela é relativamente estável e não se rancidifica em condições normais de armazenamento e cozimento. É importante também ressaltar que os 10% restantes são compostos de óleos poliinsaturados, valiosos, porém instáveis.
A gordura do porco contém fosfatidilcolina, que tem propriedades antioxidantes superiores a da vitamina E. Essa pode ser uma das razões pelas quais a banha e a gordura do bacon são relativamente estáveis, com isso não se rancidificando pelos radicais livres.
Outro fator importante é que a gordura do bacon de porcos que são criados pastorando é repleta de vitamina D, ao contrário de porcos criados em sistemas cobertos e fechados que apresentam baixos níveis dessa vitamina.
Como você deve esperar, a gordura do bacon tem colesterol, mas apesar de toda a sua reputação negativa não há evidência consistente, e sim má interpretação, de que o colesterol cause doença cardíaca.
Apesar de alguns rótulos de bacon estarem livres de nitrito, na verdade, eles podem ter até o dobro do conteúdo de nitritos se comparados com bacon curado diretamente com sal de nitrito.
Portanto, se quer consumir bacon de forma segura e saudável opte sempre pelo produto originado de porcos criados em pasto e preparado através de métodos tradicionais.
Referências Bibliográficas:
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– Taubes, Gary. Science, pseudoscience, nutritional epidemiology, and meat. March 14, 2012.