Não bastam alguns minutos de esteira ou bicicleta para deixar você no ponto.
Quase tudo na vida fica melhor se previamente aquecido, do sexo à comida. Exercícios físicos também, sobretudo quando se deseja evitar possíveis lesões. Um aquecimento apropriado “amacia” o tecido conjuntivo (liga e sustenta os órgãos), lubrifica as articulações, ativa o sistema nervoso e excita o hormonal. Em outras palavras, prepara o organismo para a atividade. Alguns minutos de esteira ou bicicleta não bastam para um bom aquecimento, ainda mais para quem pratica exercícios de resistência (com pêsos), que induzem a estresse músculos, tendões, ligamentos, articulações e a própria coluna vertebral. Experimente fazer 10 minutos de aquecimento em esteira ou bicicleta e parta para seu programa de exercícios de resistência, com a mesma intensidade e pêso empregados no último treino – com certeza você notará que os músculos exigidos e todas as articulações a eles relacionadas não estarão respondendo como deveriam. Seja qual for a modalidade de exercícios que você pratica, um bom aquecimento começa com uma série mais intensa de repetições, usando-se 50% da carga empregada no treino, seguida de outra série com menos repetições e mais pêso. Essa progressão permite um completo aquecimento do sistema nervoso, dos músculos, das articulações e dos tecidos relacionados com o treinamento a ser realizado. E torna-se tão mais importante quanto mais o treinamento exigir do seu corpo. Um bom aquecimento deve:
-ser progressivo, ou seja, começar com 50% da intensidade que você desenvolve no programa e aumentar gradativamente até 75%;
-durar o tempo necessário para que você sinta liberdade de movimento em todas as articulações e tecidos;
-ser mais longo quanto maior for o pêso utilizado, para prevenir agressões;
-fazer transpirar, sinal de que o sistema de resfriamento do corpo está ativado, porque os tecidos estão aquecidos.
Não se descuide. Proteja sua saúde.