Se você ainda questiona a necessidade de amamentação ao peito, com certeza vai acabar com essa dúvida depois de ler este texto. Você sabia que os bebês alimentados com fórmulas podem ser expostos a até 200 vezes mais fluoreto do que os bebês alimentados com leite materno?
Se você imagina que pode usar esta água filtrada que você tem em casa para fazer as mamadeiras, e que a presença de flúor nessa água vão garantir uma vida inteira livre de cáries, o que você vai conseguir é uma vida inteira envergonhada sobre os dentes descoloridos e manchados.
Esta é uma condição chamada de fluorose odontológica, e um estudo recente publicado no Journal of the American Dental Association, simplesmente confirma o que nós sabemos há anos.
Crianças expostas ao fluoreto têm um risco significantemente mais alto de desenvolver esta condição
Os perigos são especialmente altos durante o primeiro ano de vida, mas os riscos aumentados continuam até as crianças atingirem 4 anos de idade.
Vejam essas publicações alarmantes de organizações respeitáveis que reconhecem esse perigo oficialmente. Elas falam do risco da água fluoretada às crianças e aos infantes, e dá às mães a opção de fazer uma escolha mais saudável para os seus filhos.
– American Dental Association: “Os infantes com menos de um ano de idade podem estar ingerindo mais do que a quantidade ideal de fluoreto… Se a sua fonte primária de nutrição é uma fórmula concentrada de infante líquida ou em pó misturada em água que contém fluoreto.” (É claro que a quantidade “ideal” de fluoreto é zero para todas as idades.)
– American Academy of Pediatrics: “Os bebês não devem receber a suplementação de fluoreto durante os primeiros seis meses de vida… ”
– Academy of General Dentistry: “Se você acrescentar a água fluorada à fórmula de bebê do seu infante, você pode estar colocando o seu filho em risco de desenvolver a fluorose odontológica.”
Na América, os Centros de Controle de Doenças, o Grupo de Trabalho do Meio Ambiente e o Conselho de Pesquisa Nacional, todos eles dizem a mesma coisa:
A água fluorada é perigosa para os seus filhos.
Então, o que está sendo feito sobre isto? Não muito.
Os dentistas sabem disso, mas possivelmente você nunca ouviu falar sobre este perigo claro e presente que está confrontando os seus filhos e netos.
Mas não podemos colocar toda a culpa nos dentistas. Se mais mães tivessem o bom senso de ater-se ao leite materno, nada disto seria um problema, para início de conversa. Ao invés disto, muitas mães hoje em dia optam pela conveniência das fórmulas em pó.
Mas esqueça, por enquanto, que estas crianças alimentadas com fórmula estão sendo privadas de todos os nutrientes que o leite materno naturalmente tem de sobra.
Esqueça que estudo após estudo tem mostrado que os bebês alimentados com leite materno são mais saudáveis que seus pares alimentados com fórmula – desde menos infecções nos ouvidos e alergias até ossos mais fortes e QIs mais altos.
Esqueça tudo isto, pois o que está sendo abordado hoje é sobre o que estas crianças desafortunadas estão recebendo em vez disto:
Uma dose tóxica de fluoreto que múltiplos estudos já mostraram que pode danificá-los para o resto das suas vidas…
Como surge o problema
O problema surge quando as fórmulas em pó são misturadas com água para fazer as “misturebas pseudo-leites”. Então, de que tipo de água nós estamos falando? Água fresca de riacho? Água filtrada? Água engarrafada?
Não. A maioria das mães enchem aquelas garrafas plásticas (para não falar que são revestidas com BPAs) de bebê com água diretamente da torneira ou do filtro, pois tem a confiança que seja segura.
Infelizmente, há muitas substâncias químicas despejadas na água pública em nome da “saúde”.
As evidências que o fluoreto tópico é bom para os seus dentes são suficientemente esparsas, e seus benefícios são tão minúsculas que você precisaria de um telescópio Hubble para vê-las.
E mais, o conto de fadas do “veneno de rato que vira a fada dos dentes” do fluoreto é um ótimo exemplo – mas não há nenhum final feliz nesta história, pois no frigir dos ovos a fluorose odontológica é fichinha comparada com o mal que ele pode estar causando àqueles corpinhos.
A grande preocupação
Se estas crianças estão ingerindo fluoreto suficiente para afetar a superfície dos seus dentes, imagine o que você acha que ele está fazendo no resto dos seus corpos?
Diversos estudos já foram realizados, e os resultados falam por si. A ingestão de fluoreto tem sido relacionada a tudo, desde distúrbios musculares, danos cerebrais e artrite até fraturas ósseas, morte celular e infertilidade – e isso só em adultos.
Ninguém sabe ao certo qual o efeito que ele tem em um cérebro em desenvolvimento. Mas o que é sabido com certeza é:
A barreira protetora hematoencefálica não está desenvolvida até que as crianças atinjam a idade de seis meses, deixando-as vulneráveis a efeitos neurotóxicos permanentes devido às toxinas como o fluoreto.
Veja a declaração emitida pela The Greater Boston Physicians for Social Responsability: “A exposição ao fluoreto, a níveis experimentados por uma proporção significante da população cuja água de beber está fluorada, pode ter impactos adversos no cérebro em desenvolvimento… Os achados são provocativos e de preocupação significante para a saúde pública”.
E veja o que a pediatra Dra. Y. Whyte disse sobre isso: “Eu diagnostico a fluorose odontológica 5 vezes ao dia em média, mas o fluoreto não só afeta os dentes, como pode potencialmente afetar o cérebro e o sistema nervoso, os rins, os ossos e outros tecidos em crianças jovens durante os estágios críticos de desenvolvimento de órgãos”.
Portanto, o que mais precisamos é uma campanha de conscientização pública, alertando os consumidores sobre este perigo para os seus filhos.
O que fazer:
A água fluorada não deve ser usada ou acrescentada à fórmula de infantes, alimentos ou bebidas pretendidos para bebês com 12 meses de idade ou menos para evitar a fluorose odontológica.
E mães, tenham em mente: o peito é perfeito, sempre.
Mas, se por algum motivo você não for capaz de amamentar, evite a água fluorada com a fórmula.
E mais, não use uma fórmula comprada em loja de jeito nenhum. A melhor opção possível neste cenário é de fazer uma fórmula com leite de cabra ou leite de coco diluído.
Num mundo ideal, sugeriria leite cru de vacas criadas a pasto, que produzam leite A2, bem próximos a 100%, como em todas as raças zebuínas (Gir leiteiro, Sindi, Guzera) e Guernsey. Em seguida, a raça Jersey, com 75% de leite A2, pois trazem menos riscos alergênicos.
Chegará o dia, em breve, que poderemos ter no mercado leite cru, A2 e produtos derivados facilmente reconhecíveis pelos consumidores.
Referências bibliográficas
- PR Newswire May 9, 2017
- FluorideAlert.org Nov 22, 2016
- Boston University Libraries 2016
- CDC 2010 Water Fluoridation Statistics
- The Douglas Report. Jan 2011. Vol.10. nº 9
- Caries Research 2001;35:125-128
- Eur J Oral Sci. 2007 Apr;115(2):137-42.
- Cancer Causes Control. 2006 May;17(4):421-8.
- Neurotoxicology 2000 Dec;21(6):1091-100
- Journal of Public Health Dentistry Sep 1992:52(5);288–291
- Dent Res. 1998 Sep;77(9):1739-48
- Livro Leite Cru: A verdade nua e crua.