Agaricus blazei

Este é um cogumelo que nunca foi usado por herbalistas asiáticos, mas tem uma história extensiva de uso no Brasil.

Esta espécie contém um complexo único de betaglucana, que parece ativar muitos componentes do sistema imunológico, incluindo linfócitos T, interferon,  granulócitos e complemento C3.

Estudos animais tem demonstrado potencial de aumento da função imunológica, reduzindo inflamação, além  de apresentarem propriedades anti-cancer e anti-tumoral. Segundo uma publicação observou-se que o Agaricus blazei induziu apoptose (auto destruição) de células malignas.

O Agaricus blazei também tem causado considerável excitamento entre os cientistas que acreditam que seja o cogumelo que contém os maiores níveis de betaglucana entre os cogumelos medicinais.

Apesar dos estudos em animais e in vitro serem bem positivos, ainda há necessidade de mais estudos em humanos.

Princípio ativo: polissacarídeos (betaglucana), ergosterol.

Uso clinico: imuno estimulante

Dosagem: 01 capsula de 400 mg 2x/ dia, de estômago vazio

O cogumelo quando desidratado, oferece o maior valor nutricional pois está mais concentrado.

Perfil de segurança: Os polissacarídeos de Agaricus blazei são considerados seguros e não tóxicos. Porém, como imuno modulador deve ser usado com extremo cuidado ou até evitado no caso de pacientes com transplantes de órgãos, usando agentes imunossupressores.

Converse com o seu médico, pois é ele que vai decidir no seu caso.

No vasto universo da medicina integrativa, o Agaricus blazei emerge como um cogumelo extraordinário, celebrado por suas propriedades imunomoduladoras únicas. Sua rica composição em betaglucana não apenas fortalece o sistema imunológico, mas também demonstra promessas contra inflamações e tumores, marcando-o como um aliado potencial na prevenção e combate ao câncer. Esse conhecimento não apenas abre portas para novas terapias, mas também reforça a importância de abordagens naturais na manutenção da saúde. Se você está buscando aprimorar sua saúde de forma integrada, convido-o a explorar mais sobre este fascinante tema e como ele pode beneficiá-lo. Agende uma consulta comigo através do link e embarque nesta jornada de bem-estar e descoberta.

Referências bibliográficas:

– Immunology Studies. 1984; 25:62-77

– International Journal of Medicinal Mushrooms, 2004; 6(3),253-261

– Bensky, D., et al. Materia Medica of Chinese Herbal Medicine. Eastland Press, Seattle, 1993, pp. 338-39

– Chang, H. M. and P. But. Pharmacology and Applications of Chinese Materia Medica. Vol.1. Singapore: World Scientific, 1986

– Alexopoulos, C. J. and C. W. Mims. Introductory Mycology. Wiley, 1979, p.10

– Hobbs, C. Medicinal Mushrooms. Loveland, CO: Interweave Press INC., 1996, p.110

< Artigo AnteriorPróximo Artigo >