Estudos científicos têm falhado em provar que doses baixas de Aspirina oferecem proteção segura e efetiva contra doença cardiovascular, apesar da grande utilização pelos médicos. Muitos estudos apontam mais mal do que bem.
Cerca de 10 anos atrás, o doutor John G. L. Cleland, um cardiologista da Universidade de Hull, na Inglaterra, escreveu um artigo publicado no British Journal of Medicine colocando em dúvida a eficiência da Aspirina na prevenção de ataques cardíacos. Para isso, o doutor Cleland baseou-se em uma série de metas-análises com segmento de mais de 100 mil pacientes de alto risco de doença cardíaca, onde observou que a terapia com Aspirina não apontava o salvamento de vidas.
Ele concluiu que:
– a atividade da Aspirina de agregação plaquetária não era segura e efetiva como se imaginava;
– a Aspirina promove aumento de morte súbita, apesar de reduzir eventos não fatais;
– as pessoas que usaram Aspirina não viveram mais do que as que não usaram;
– mesmo para indivíduos com diabetes, onde a doença cardiovascular é uma preocupação maior, não há evidências claras de que a Aspirina seja útil na redução do risco de ataque cardíaco.
O uso rotineiro de Aspirina também está associado com:
– sangramento – em especial o gastrointestinal: há o dobro de risco quando Aspirina é usada em baixa dosagem e por longo tempo;
– diverticulite: mesmo quando a Aspirina é usada em baixa dosagem – cerca de 80mg – para proteção cardiovascular;
– aumento do risco de falência renal;
– cataratas, perda de audição e zumbidos
– úlcera duodenal: promove pequenas lesões que interferem no fluxo sanguíneo. Mais de 10% dos pacientes que usam Aspirina em baixa dose desenvolvem úlcera péptica.
Recomendações para saúde vascular:
– evite alimentos processados, com aditivos e/ou adoçantes artificiais;
– consuma muito vegetal orgânico e proteína de alta qualidade (carne de animal criado a pasto)
– suplementação com:
• Ômega 3 de boa qualidade para melhorar a relação Ômega 3 : Ômega 6;
• Vitamina C, no mínimo 2,0 gr/dia;
• Vitamina E 800 iu/dia;
• Vitamina D – tomar sol suficiente para produção desta vitamina e/ou suplementação acima de 2.000 iu / dia;
• Óleo de coco extravirgem – uma colher de sopa ao dia;
• Resveratrol e Proantocianidinas – para manter a integridade vascular.
– restrinja o uso de frutose para valores abaixo de 25 gr/dia, pois frutose e açúcar têm ação direta no sistema vascular;
– Exercite-se com regularidade; e
– consuma uma alimentação de acordo com o seu tipo metabólico.
Referência bibliográfica:
– Aspirin’s Mostley Unrecognized Connection to Serious Medical Problems. June 17, 2012